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Hipnose para gestantes
Grã-Bretanha testa hipnose como alternativa a anestesia em partos
Iracema Sodré
Da BBC Brasil em Londres
Atualizado em 16 de fevereiro, 2011 - 12:37 (Brasília) 14:37 GMT
Simone O'Neill diz que teve um parto 'perfeito' com ajuda da auto-hipnose
O sistema público de saúde britânico, o NHS, está estudando oferecer cursos de auto-hipnose a mulheres grávidas como uma forma de aumentar o número de partos naturais (sem uso de anestesia) e reduzir custos.
O método, conhecido de forma geral como hypnobirthing, tem crescido em popularidade na Grã-Bretanha nos últimos anos, e promete ensinar às futuras mães técnicas de respiração e relaxamento profundo que levariam a um parto sem stress e com pouca ou nenhuma dor.
A moradora de Londres Simone O’Neill, de 37 anos, descreve o parto de seu filho, em outubro de 2010, como “o mais perfeito que alguém poderia ter”.
Segundo ela, Ludo nasceu com 4,4 kg, em um parto completamente natural e sem os gritos normalmente associados à ocasião.
O'Neill frequentou um curso completo de 12 horas de hypnobirthing e disse à BBC Brasil que o uso de hipnose fez toda a diferença para ela, mesmo já tendo passado pela experiência de dar à luz sem nenhuma anestesia com sua filha mais velha.
“Desta vez, foi muito mais rápido e eu me senti totalmente segura. Enquanto com a minha filha eu passei mais de duas horas empurrando, meu filho levou apenas alguns minutos para sair”, conta ela.
“Você aprende a relaxar, a trabalhar com o seu corpo. Eu tive meu bebê em casa e as parteiras só olharam, não tiveram de fazer nada.”
Pesquisa
Mais de 800 grávidas receberão aulas gratuitas com parteiras especialmente treinadas
A pesquisa sobre a eficácia da hipnose durante o parto está sendo realizada por cinco universidades britânicas e vai ter uma duração total de dois anos.
Mais de 800 mães de primeira viagem vão participar de duas sessões de 90 minutos de duração perto da 32ª semana de gravidez, nas quais parteiras especialmente treinadas ensinarão as técnicas de auto-hipnose, em um estudo patrocinado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) e conduzido pelo East Lancashire Hospital Trust.
Elas serão então acompanhadas durante o parto e comparadas a mulheres que não receberam as aulas para saber se a hipnose fez com que menos delas optassem pela peridural, uma injeção de anestésico aplicada na coluna com uma agulha.
As mulheres que fizerem o curso de hipnose também serão acompanhadas nas duas semanas seguintes ao parto para que se possa estudar os efeitos do curso de forma mais ampla.
“Há provas de que a auto-hipnose funciona bem em outras áreas da saúde. O NHS já usa o método em pacientes com dor crônica, síndrome do intestino irritável e asma por exemplo”, disse Soo Downe, especialista da Central Lancashire Unicersity, que coordena o projeto.
“A ideia é dar às mulheres a capacidade de conduzir seu próprio parto, reduzindo a necessidade de intervenções externas, que tornam o processo mais perigoso para mãe e bebê.”
Hipnose anestésica
13/06/2011 07h00 - Atualizado em 13/06/2011 19h44
Hipnose pode ajudar anestesia local em cirurgias de câncer e tireoide
Combinação reduz internação e uso de medicamentos, diz estudo belga.
Técnica diminui percepção da dor, mas paciente deve confiar nos médicos.
Do G1, em São Paulo
Uma combinação de hipnose e anestesia local para determinados tipos de cirurgia pode ajudar na cura de pacientes e reduzir tanto o uso de medicamentos quanto o tempo de internação em hospitais. Esse é o resultado de um estudo belga apresentado no domingo (12) durante o congresso anual da Sociedade Europeia de Anestesiologia, em Amsterdã, na Holanda.
Os cientistas avaliaram o impacto do emprego de anestesia local e hipnose em operações de certos tipos de câncer de mama e tireoidectomia (remoção total ou parcial da glândula tireoide). A técnica também pode evitar a recorrência de tumores e metástases. Hipnose pode melhorar recuperação e reduzir internação e uso de drogas após cirurgias. (Foto: stcok.xchng)
A redução da percepção da dor e o conforto do paciente são garantidos, de acordo com a professora Fabienne Roelants, que liderou o trabalho ao lado da dra. Christine Watremez, ambas da Clínica Universitária Saint-Luc, em Bruxelas, que faz um quarto das operações de mama e um terço das de tireoide por esse método.
Para hipnotizar o paciente, um hipnoterapeuta deve conversar com ele durante o procedimento e evitar comandos negativos, com os quais o inconsciente pode não saber lidar. O cirurgião, por sua vez, precisa ser suave, evitar movimentos bruscos e ser capaz de manter a calma em todas as circunstâncias.
No primeiro estudo belga, 18 entre 78 mulheres usaram a hipnose em uma série de õperações de câncer de mama, enquanto as demais receberam anestesia geral. Apesar de as pacientes hipnotizadas terem passado alguns minutos a mais na sala de cirurgia, o uso de drogas nesse grupo diminuiu, assim como o tempo de recuperação e internação.
Na tireoidectomia, os cientistas compararam os resultados de 18 pacientes do grupo de hipnose e anestesia local com os de 36 que receberam anestesia geral. Ambos fizeram videolaparoscopia, um procedimento minimamente invasivo, e mais uma vez o uso de remédios na recuperação e a permanência hospitalar foram muito reduzidos no primeiro grupo.
A hipnose é um estado alterado de consciência que se baseia na focalização do olhar em determinado ponto, no relaxamento muscular progressivo ou na recuperação de uma memória agradável. O fato de ela funcionar em casos médicos tem sido demonstrado por vários estudos, inclusive por imagens do cérebro em tomografias por emissão de pósitrons (PET) e ressonâncias magnéticas.
O modo exato como esse processo ocorre ainda é discutido. Alguns pesquisadores acreditam que ela impede que as informações cheguem às regiões do córtex cerebral superior, responsáveis pela percepção da dor. Outros defendem que a técnica permite uma melhor resposta à dor, ativando caminhos que a inibam de forma eficaz.
Não há diferenças de sexo ou idade relacionadas com a susceptibilidade à hipnose, dizem os cientistas. Se o paciente estiver motivado, pronto para cooperar e confiar nos médicos, ela funciona.
Além do uso em cirurgias de câncer de mama e tireoidectomia, as autoras afirmam que a prática poderá ser aplicada no futuro em uma série de outros procedimentos: ginecológicos, oftalmológicos, otorrinolaringológicos, plásticos e contra infertilidade.
sábado, 25 de junho de 2011
Tabus sobre a hipnose X Hipnose Clínica
Este vídeo também pode ser acessado no seguinte endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=op28gxZWUm0

